sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Não eu não sou um prêmio, não sou objeto pra disputa. Eu errei muito, errei e continuo a errar por deixar essa situação assim. Por querer o bem de todos, é tão ruim assim querer o bem de todos? É tão horrível assim? Todo mundo sofre, menos eu. MENOS EU? Além de carregar a culpa, o tentar ser amiga, tenho que administrar amor e ódio de outras pessoas, que amo. Que amo sim.

Eu queria que nada disso tivesse acontecido, que eu não conhecesse nenhum dos dois, que nada disso me ocorresse. Porra! Eu não tenho nada com ninguém, mas meu pai disse ainda agora "quando você vê um cara roubando alguém, ele é ladrão independente dos motivos que teve pra furtar". E o que ele faz? Se justifica pra todo mundo? Pra mostrar que não é uma má pessoa? Não vou ficar me justificando, não darei mais satisfações a ninguém. Se eu era inerte, se eu era uma pedra eu agora sou uma pedra imortal. Serei pra sempre pedra. Doa em quem doer, eu só não aguento mais a dor em mim. Enquanto uns adoecem, e é visível, eu adoeço e fico na minha, espero que meu fim seja agradável. Parei por aqui. Parei! Ninguém me terá. Perderei amizades, e me restarão quantas? NENHUMA!

Assumo ser sozinha, assumo ser alguém solitária em busca de um dia de paz, UM só.

Nenhum comentário: