sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Capital Inicial - Primeiros Erros
Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
E eu não deixo os meus passos no chão
Se você não entende não vê
Se não me vê não me entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende
Se o meu corpo virasse sol
Se a minha mente virasse sol
Mas só chove, chove
Chove, chove
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros
Meu corpo viraria sol
Minha mente viraria sol
Mas só chove, chove
Chove, chove (2x)
Meu corpo viraria sol
Minha mente viraria
Mas só chove, chove
Chove, chove
Meu corpo viraria sol
Minha mente viraria sol
Mas só chove, chove
Chove, chove
Essa música nunca fez tanto sentido como ela faz agora, nem entendia. Nem sou fã. Mas é!
Eu queria que nada disso tivesse acontecido, que eu não conhecesse nenhum dos dois, que nada disso me ocorresse. Porra! Eu não tenho nada com ninguém, mas meu pai disse ainda agora "quando você vê um cara roubando alguém, ele é ladrão independente dos motivos que teve pra furtar". E o que ele faz? Se justifica pra todo mundo? Pra mostrar que não é uma má pessoa? Não vou ficar me justificando, não darei mais satisfações a ninguém. Se eu era inerte, se eu era uma pedra eu agora sou uma pedra imortal. Serei pra sempre pedra. Doa em quem doer, eu só não aguento mais a dor em mim. Enquanto uns adoecem, e é visível, eu adoeço e fico na minha, espero que meu fim seja agradável. Parei por aqui. Parei! Ninguém me terá. Perderei amizades, e me restarão quantas? NENHUMA!
Assumo ser sozinha, assumo ser alguém solitária em busca de um dia de paz, UM só.
Não consigo enxergar tantos motivos para ela enlouquecer, que foi o que aconteceu, ela está louca. E está conseguindo ludibriar meu pai para a loucura.
MEU DEUS! Quanta coisa, meu Pai, quanta coisa, quanta coisa... Meu rosto treme e meu corpo mal reage para digitar, minhas forças foram embora. E ninguém percebe minha tristeza, só querem saber com quem Polly vai ficar. Sendo que não é uma questão de escolher, não é.
Porque ninguém me entende? ESTA MERDA! Porque eu não tenho o apoio de ninguém? Meus pais não me apoiam em nada. De um lado uma cobrança implicante, do outro lado também. Poxa vida eu já disse que não ia ficar com ninguém. Não confio em um, e quero ser amiga do outro. Porque um acha que eu vou ficar com ele e que eu realmente seja um troféu? Algo a se mostrar, a se exibir? Porque quando teve a oportunidade não me expôs como um troféu? Quando realmente me tinha com amor e nas mãos. O outro, eu sem saber fiz parte da vida dele pra sempre, logo eu que queria passar despercebida, queria que ele me esquecesse, que ele fosse feliz.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
MEU DEUS! Quanta gritaria hoje, quanta gritaria, gritei mais que uma pessoa possuída, mais que qualquer coisa existente, gritei de desespero, gritei!
Sem querer há uma pressão, uma cobrança e uma opinião. Porque todos têm que ter uma opinião sobre mim? Sobre o que eles pensam de mim? Às vezes quero esmurrar, quebrar, torcer algo.
No final da manhã, mais uma vez houve aquela velha opinião sobre mim, sem eu ter pedido, ou perguntado algo. Estava simplesmente calada, e é sempre assim, vêm do nada alguma cobrança, pressão, opinião.
Não! Hoje eu não consegui conter dentro de mim como sempre. Desabei! E gritei o mais alto que pude até hoje, gritei como alguém que sofre antes de morrer, me contorci, dei murros e gritei. Gritei desesperada.
É triste lembrar? É! Mas aliviou um bocado, toda essa coisa presa dentro de mim. Essa insatisfação, e o não poder fazer nada.
Mas não, estou presa, encavernada, enclausurada, e vivo a me esconder. De quem? Eu me pergunto de quem, e porque eu me escondo. Eu não deveria, deveria sim prosseguir, e fazer o que me agrada, o que me traz alegria.
Caminhar? Quando na verdade queria correr, pra sentir o vento levar meu cabelo e assanhá-lo ao ponto de não ter como pentear mais. Desenfreada, eu queria sim correr sem freios, sem limites.
Uma estranha felicidade me bate por saber que daqui a pouco vou estar cantando, apesar de ter visto nesse exato momento uma coisa branca passando ao meu lado. o_o Eu ein. Parei até de escrever. Pff.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Eu queria parar de escrever, parar de querer deitar minhas mãos sobre esse maldito teclado que sem querer me prende.
Bom, vou dormir agora.
Boa noite.
Talvez nada, nada que me digam, nada que me façam, faça com que alguma coisa na minha vida mude, com que algo tome um rumo diferente. Eu me sinto presa a algo invisível que é estranhamente bom, e absurdamente ruim. Eu consigo com meus pequenos olhos enxergar a bondade nessa coisa invisível, consigo sentir, e às vezes sentir prazer nessa felicidade que me proporciona, ao mesmo tempo em que o ruim me toma a vida, suga-a de minhas entranhas, suga tudo que eu tenho, digo até algumas vezes retirando o bem que fez.
poder pelo menos andar mais rápido do que anda, nesse tic-tac abafado, sombrio, enclausurado e gritante.